Acerte-se com o Tempo

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

História de Pernambuco


O ESTADO DE PERNAMBUCO, BRASIL.

Pernambuco é um dos Estados do Brasil e está localizado na região nordeste, tendo sido uma das primeiras áreas brasileiras ocupadas pelos portugueses. Quem visita as cidades de Pernambuco logo percebe que há muita história para se contar: são monumentos históricos, praças, casarios e igrejas, fortes, pontes e teatros.
Pernambuco é embalado por músicas, danças e folguedos que refletem um pouco da sua rica formação cultural. Caboclinhos, maracatus e passistas de frevo desfilam no Carnaval, em junho as festas ju ninas animam as cidades do interior, no Natal, os pastoris celebram o nascimento de Jesus. A força de sua cultura somada à riqueza de suas belezas naturais faz de Pernambuco um dos principais centros de atração turística do Brasil, tendo durante todo o ano cores, sons, ritmos, manifestações populares e a alegria de um povo que tem amor por sua terra.




História de Pernambuco, Brasil.

Lutas e conquistas
Pernambuco foi uma das primeiras áreas brasileiras ocupadas pelos portugueses. Em 1535, Duarte Coelho torna-se o donatário da Capitania, fundando a vila de Olinda e espalhando os primeiros engenhos da região.A histórica cidade de Igarassu abriga uma preciosidade: a mais antiga igreja do Brasil, Cosme e Damião, construída em 1535.
No período colonial, Pernambuco torna-se um grande produtor de açúcar e durante muitos anos é responsável por mais da metade das exportações brasileiras. Essa riqueza atrai novos colonos europeus que constróem no estado um dos mais ricos patrimônios arquitetônicos da América Colonial.A riqueza de Pernambuco foi alvo do interesse de outras nações. No século XVII, os holandeses se estabelecem no estado. Entre 1630 e 1654, Pernambuco é administrado pela Companhia das Índias Ocidentais. Um dos seus representantes, o príncipe João Maurício de Nassau, traz para Pernambuco uma forma de administrar renovadora e tolerante. Realiza inúmeras obras de urbanização no Recife, amplia a lavoura da cana, assegura a liberdade de culto.
No período holandês, é fundada no Recife a primeira sinagoga das Américas. Amante das artes, Nassau tem na sua equipe inúmeros artistas, como Frans Post e Albert Eckhrout, pioneiros na documentação visual da paisagem brasileira e do cotidiano dos seus habitantes.
Os pernambucanos se orgulham de sua participação altiva na História do Brasil, sempre mantendo altos ideais libertários, como na Guerra dos Mascates, entre 1710 e 1712; a Revolução Pernambucana, em 1817; a Confederação do Equador, em 1824; a Revolta Praieira, em 1848.
Com o advento da República, Pernambuco procura ampliar sua rede industrial, mas continua marcado pela tradicional exploração do açúcar. O Estado moderniza suas relações trabalhistas e lidera movimentos para o desenvolvimento do Nordeste, como no momento da criação da Sudene. A partir de meados da década de 60, Pernambuco começa a ree struturar sua economia, ampliando a rede rodoviária até o sertão e investindo em pólos de investimento no interior do estado. Na última década, consolidam-se os setores de ponta da economia pernambucana, sobretudos aqueles atrelados ao setor de serviços (turismo, informática, medicina) e estabelece-se uma tendência constante de modernização da administração pública.



Fonte: http://www.pousadapeter.com.br/indexpernambuco.htm

Turismo

Praia Carmo.
Com 400m de extensão, a praia serve de ancoradouro para os barcos de pesca da comunidade Z-4. Por ser próxima ao Sítio Histórico, os moradores da periferia da Cidade Alta a utilizam como local de lazer. A praia é objeto de intervenção do Governo para recuperação da Alça Viária, destruída pelo avanço do mar.





Porto de Galinhas.
Uma das praias mais famosas de Pernambuco. Porto de Galinhas fica a 64 km do Recife. Possui praias de areia branquinha e piscinas de águas cristalinas. Boa para a prática de esportes náuticos como: jet sky, banana boat, passeio de jangada e mergulho. A vila possui uma grande infra-estrutura para os turistas. O comércio é movimentado por restaurantes e bares. A praia tem agitada vida noturna.




Praia de Gaibu.
No passado, a praia de Gaibu servia como porto negreiro. Atualmente, é uma praia bastante movimentada por veranistas. Caracterizam-se por areias brancas, águas claras, mornas, piscinas naturais. Também é uma boa área para a prática de surf.
Algumas fotos de Fernando de Noronha e de Porto de Galinhas.

Cultura


Carnaval de Olinda,Pernambuco, Brasil um Carnaval de Rua.

Uns mêses antes do "Carnaval de Olinda e do Recife" já tem festas em Olinda e em Recife prè-carnavalescas, que começam no mês de dezembro. A cidade Olinda já está enfeitada, blocos desfilam ao som frenético do frevo e começam a chegar os primeiros foliões. Olinda está em clima carnavalesco.
O Carnaval de Olinda destaca-se pela participação popular, sendo um dos mais autênticos e espontâneos carnavais do Brasil. A alegria do frevo, o calor da multidão e e a magia do centro histórico criam uma atmosfera mágica e alegre, capaz de encantar a todos que fazem parte desta mistura.
Viv er a magia do Carnaval de Olinda, participando dos blocos, frevando nas ladeiras e olhando os bonecos gigantes é um momento único, encantado.
Em Olinda, os blocos e agremiações carnavalescas sobem e descem as ladeiras com irreverência e muita animação. As ruas estreitas se enchem de foliões que cantam e seguem cada bloco fazendo o legítimo carnaval, o carnaval de rua. O Carnaval de Olinda e o melhor Carnaval de Rua do Brasil! Todos os blocos passam em frente ao Hotel Pousada Peter, na Rua do Amparo. É, sem dúvidas, um dos locais mais privilegiados, para se acompanhar este belo carnaval. Conseqüentemente os preços das acomodações estão no "Sitio Histórico da Cidade Alta" no Carnaval atualmente como aqueles no Rio de Janeiro, e Salvador. O Hotel Pousada Peter fica numa das ruas mais famosas da Cidade Antiga de Olinda, a Rua do Amparo 215, um verdadeiro corredor cultural e artístico, onde passam todos os grupos que participam e fazem o mais autêntico, participante e bonito Carnaval do Brasil, o Carnaval de Olinda, com seus bonecos gigantes, suas fantasias, seus maracatus, afoxés, blocos, clubes e troças.
Todos os anos, uma multidão de foliões chegam de todas as partes para desfrutar da beleza do carnaval que acontece dia e noite nas ruas estreitas e ladeirosas da cidade tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade. Mais de 500 agremiações, registradas oficialmente, alegram a cidade durante o carnaval. Na verdade, este número é bem maior já que todos que brincam em Olinda se fantasiam e criam seus próprios blocos.
Para ver as outras fotos do Carnaval de Olinda,clique aqui por favor !

Olinda e Seu Carnaval
Faltando pouco mais de um mês para o Carnaval, Olinda respira a festa que atrai cerca de três milhões de pessoas todo ano. As prévias mal começaram e a Prefeitura já está divulgando o roteiro das agremiações que farão parte da maior manifestação de cultura popular do Estado. Serão mais de 340 grupos desfilando pelas ladeiras da cidade, da sexta até a quarta-feira de Cinzas.Os três pólos de animação também foram definidos. Só há uma alteração, com relação ao ano passado. Continuam funcionando o Portal do Maracatu, no Varadouro, com apresentações de grupos de afoxé, maracatu, coco e frevo, e o Pólo da Criança, no Fortim do Queijo, com uma programação voltada para os pequenos foliões.O antigo Carmo do Frevo foi extinto. O ponto de animação foi transferido para a Praça da Preguiça e agora se chama Pólo Vidal de Negreiros. A idéia é transformar o local, em um palco para bandas alternativas da cena pernambucana.A novidade deste ano é a criação do uma passarela, na Praça do Jacaré, pela qual deverão passar todas as agremiações. A imprensa terá espaço reservado nesse local, uma espécie de camarote, facilitando o trabalho dos jornalistas que mostrarão a beleza e a diversidade do Carnaval da Cidade Patrimônio por todo o mundo.HISTÓRIA - Seguindo o mesmo caminho do Carnaval 2003, a Prefeitura de Olinda continuará aliando a alegria da cultura popular e a grandeza das tradições do Estado à história do nosso povo. Depois de Eckhout na Pátria dos Bonecos, a folia deste ano terá como tema Carnavália Olindense: 350 anos da Restauração Pernambucana.A cidade está dando destaque a data, por sua importância para a construção de uma identidade nacional. A Restauração é o momento histórico no qual os holandeses foram expulsos de Pernambuco, devolvendo o poder às mãos dos colonizadores portugueses. O papel de Olinda, nessa retomada, é de grande relevo. É que, antes da invasão holandesa, a Marim dos Caetés era a capital pernambucana e a elite política da cidade, que compunha a Câmara, foi a organizadora da luta contra os invasores.A investida contra os holandeses resultou na retomada do território pernambucano, em 1654, e na recomposição da Câmara Municipal de Olinda, que voltou a decidir os destinos do Estado. E foi assim até 1709, quando foi instalada a Câmara de Recife. Depois da Restauração, a sede do Governo passou a ser o Palácio dos Governadores, onde, atualmente, funciona a Prefeitura de Olinda.A formação do Brasil e idéia de nacionalidade foi direcionada naquela época. Hoje, colhemos os frutos da pluralidade da cultura tupiniquim. Como nenhuma festa poderia representar melhor esta miscelânea, o Carnaval 2004 celebrará a união do povo brasileiro pela consolidação do país.LARGADA - Apesar de Olinda ser só festa, a abertura oficial do Carnaval acontecerá sempre em frente à Prefeitura. A orquestra de frevo do maestro Spok, a rabeca de Mestre Salu, seu filho Pedro e o Quinteto Violado estarão marcando o início da Folia de Momo. A festa não tem hora para acabar.
Galo da Madrugada arrasta foliõesno centro da capital do Recife,Pernambuco, Brasil.
Às seis horas de ontem, os integrantes do "Pinto do Galo da Madrugada" já começavam a chegar à Praça do Marco Zero, a cerca de 1,5 quilômetro do local da saída do Clube de Máscaras Galo da Madrugada. Fantasiados, animados, loucos por Carnaval, eles criaram o bloco há 15 anos, depois que o Galo começou a crescer demais. "Só entendemos o frevo no pé, na rua, sem trio elétrico", explicou o presidente Laércio Guedes, enquanto degustava o café da manhã da agremiação, uma sopa nutritiva chamada de "cabeça de galo" ou "levanta defunto". Um dos rituais do Pinto - cujo desfile deste ano inspirou-se na tragédia de 11 de setembro em Nova Iorque, "Quem Os Ama não mata" - é a declamação de poesias de poetas pernambucanos queridos, como Ascenso Ferreira e Carlos Pena Filho. A tarefa coube a Pedro Bezerra, com total participação do s foliões que repetem cada verso, numa "algazarra cultural" cheia de alegria. Como o Pinto, inúmeros "filhotes" do Galo se reúnem logo cedo para uma folia prévia e gostosa, sempre regada a orquestras afinadas de frevo, antes de irem ao encontro do Galo, que domina absoluto no sábado do Carnaval.
O Galo, que já foi madrugador, saiu às 10 horas, como tem ocorrido nos últimos anos, ao som de foguetório e frevo executado em 30 trios elétricos. Com 25 anos de vida, ele homenageou a si próprio e ao seu presidente e fundador, Enéas Freire, que ganhou busto em um dos três carros alegóricos. No final da manhã, os foliões ocupavam toda a área central da cidade, mostrando muitos Bin Laden, mulheres vestidas de burkas coloridas e um sósia do governador de Minas Gerais Itamar Franco, vestido de terno cor-de-rosa e topete, com uma faixa presidencial e uma placa avisando "FHC, eu voltarei".
Ao longo do percurso de 2,5 quilômetro s do Galo, foram armados camarotes para quem preferiu ficar mais protegido. Estacionamentos e garagens também viraram camarotes. A folia do Galo foi só o pontapé da farra carnavalesca, que se estendeu com a saída de dezenas de agremiações, entre elas a irreverente troça "Nóis sofre, mais nóis goza", no vizinho bairro da Boa Vista, e a tradicional troça Ceroulas, em Olinda.
Carnaval de Olinda,Pernambuco, Brasile um Carnaval de Rua.
Uns mêses antes do "Carnaval de Olinda e do Recife" já tem festas em Olinda e em Recife prè-carnavalescas, que começam no mês de dezembro. A cidade Olinda já está enfeitada, blocos desfilam ao som frenético do frevo e começam a chegar os primeiros foliões. Olinda está em clima carnavalesco.
O Carnaval de Olinda destaca-se pela participação popular, sendo um dos mais autênticos e espontâneos carnavais do Brasil. A alegria do frevo, o calor da multidão e e a magia do centro histórico criam uma atmosfera mágica e alegre, capaz de encantar a todos que fazem parte desta mistura.
Viv er a magia do Carnaval de Olinda, participando dos blocos, frevando nas ladeiras e olhando os bonecos gigantes é um momento único, encantado.
Em Olinda, os blocos e agremiações carnavalescas sobem e descem as ladeiras com irreverência e muita animação. As ruas estreitas se enchem de foliões que cantam e seguem cada bloco fazendo o legítimo carnaval, o carnaval de rua. O Carnaval de Olinda e o melhor Carnaval de Rua do Brasil! Todos os blocos passam em frente ao Hotel Pousada Peter, na Rua do Amparo. É, sem dúvidas, um dos locais mais privilegiados, para se acompanhar este belo carnaval. Conseqüentemente os preços das acomodações estão no "Sitio Histórico da Cidade Alta" no Carnaval atualmente como aqueles no Rio de Janeiro, e Salvador. O Hotel Pousada Peter fica numa das ruas mais famosas da Cidade Antiga de Olinda, a Rua do Amparo 215, um verdadeiro corredor cultural e artístico, onde passam todos os grupos que participam e fazem o mais autêntico, participante e bonito Carnaval do Brasil, o Carnaval de Olinda, com seus bonecos gigantes, suas fantasias, seus maracatus, afoxés, blocos, clubes e troças.
Todos os anos, uma multidão de foliões chegam de todas as partes para desfrutar da beleza do carnaval que acontece dia e noite nas ruas estreitas e ladeirosas da cidade tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade. Mais de 500 agremiações, registradas oficialmente, alegram a cidade durante o carnaval. Na verdade, este número é bem maior já que todos que brincam em Olinda se fantasiam e criam seus próprios blocos.
Para ver as outras fotos do Carnaval de Olinda,clique aqui por favor !

Galo da Madrugada
arrasta foliõesno centro
da capital do Recife,
Pernambuco, Brasil.
Às seis horas de ontem, os integrantes do "Pinto do Galo da Madrugada" já começavam a chegar à Praça do Marco Zero, a cerca de 1,5 quilômetro do local da saída do Clube de Máscaras Galo da Madrugada. Fantasiados, animados, loucos por Carnaval, eles criaram o bloco há 15 anos, depois que o Galo começou a crescer demais. "Só entendemos o frevo no pé, na rua, sem trio elétrico", explicou o presidente Laércio Guedes, enquanto degustava o café da manhã da agremiação, uma sopa nutritiva chamada de "cabeça de galo" ou "levanta defunto". Um dos rituais do Pinto - cujo desfile deste ano inspirou-se na tragédia de 11 de setembro em Nova Iorque, "Quem Os Ama não mata" - é a declamação de poesias de poetas pernambucanos queridos, como Ascenso Ferreira e Carlos Pena Filho. A tarefa coube a Pedro Bezerra, com total participação do s foliões que repetem cada verso, numa "algazarra cultural" cheia de alegria. Como o Pinto, inúmeros "filhotes" do Galo se reúnem logo cedo para uma folia prévia e gostosa, sempre regada a orquestras afinadas de frevo, antes de irem ao encontro do Galo, que domina absoluto no sábado do Carnaval.
O Galo, que já foi madrugador, saiu às 10 horas, como tem ocorrido nos últimos anos, ao som de foguetório e frevo executado em 30 trios elétricos. Com 25 anos de vida, ele homenageou a si próprio e ao seu presidente e fundador, Enéas Freire, que ganhou busto em um dos três carros alegóricos. No final da manhã, os foliões ocupavam toda a área central da cidade, mostrando muitos Bin Laden, mulheres vestidas de burkas coloridas e um sósia do governador de Minas Gerais Itamar Franco, vestido de terno cor-de-rosa e topete, com uma faixa presidencial e uma placa avisando "FHC, eu voltarei".
Ao longo do percurso de 2,5 quilômetro s do Galo, foram armados camarotes para quem preferiu ficar mais protegido. Estacionamentos e garagens também viraram camarotes. A folia do Galo foi só o pontapé da farra carnavalesca, que se estendeu com a saída de dezenas de agremiações, entre elas a irreverente troça "Nóis sofre, mais nóis goza", no vizinho bairro da Boa Vista, e a tradicional troça Ceroulas, em Olinda.
Culinária de Pernambuco
A culinária pernambucana teve influência indígena, africana e portuguesa. Esta mistura de tradições e culturas resultou em uma culinária rica de sabores, cores e perfumes. As tradições são muitas e sempre seguidas à risca. Na Semana Santa, por exemplo, não falta à mesa da família Pernambucana o peixe ou camarão acompanhado de bredo, arroz e feijão cozidos no leite de coco. No São João as comidas de milho estão presentes na pamonha, canjica (no Sul do país conhecido como curau), bolo de milho. Mas não é só isso. Também não faltam na mesa junina os bolos de macaxeira, pé-de-moleque e o famoso bolo Souza Leão (receita secreta da família de mesmo nome).A culinária pernambucana é tão rica que o sociólogo Gilberto Freyre dedicou ao assunto um livro onde mescla as receitas mais famosas e suas histórias.
Receitas
Caldinho de Peixe ou Camarão
O caldinho é típico dos bares do Recife. O costume é beber o caldinho bem quente em um copinho pequeno, acompanhado de um copinho de cachaça. Por isso é conhecido também como "Ele e Ela".
1 posta pequena mais uma cabeça de peixe ou 250 gr de camarão inteiro
2 tomates,
1 cebola,
3 dentes de alho,
1/2 pimentão, coentro, sal e pimenta batidos no liquidificador.
250ml de leite de coco
3 colheres de sopa de azeite de oliva Cozinhe o peixe ou camarão em 1 litro de água, junto com os temperos, até que o caldo se reduza a quase a metade. Junte o leite de coco e o azeite e ferva por mais 5 minutos. Retire do fogo, descarte a cabeça do peixe e bata tudo no liquidificador. Se usar o camarão bata tudo no liquidificador e coe em peneira grossa. Volte ao fogo para ferver e sirva imediatamente em canequinhas ou copinhos pequenos. O caldinho também pode ser de feijão. Neste caso é só bater no liquidificador o feijão já pronto e temperado (de preferência um feijão cozido com carnes defumadas) com bastante caldo, voltar à panela para ferver e servir com uma azeitona dentro de cada copinho.
Arrumadinho
O arrumadinho é um petisco muito famoso nos bares do Recife. Seu nome vem do modo como é servido: com os ingredientes arrumados em camadas. É irresistível acompanhado de uma cerveja bem gelada!
500g de feijão verde
250g de carne de sol ou carne de charque escaldada e picada em cubinhos pequenos
1 xícara de farinha de mandioca Coentro,
1 cebola e
1 tomate picadinhos
2 colheres de sopa de manteiga ou margarina Sal e pimenta a gosto Cozinhe o feijão com sal.
Frite a carne em 1 colher de manteiga. Faça uma farofa fritando a farinha com o restante da manteiga, sal e pimenta. Arrume em camadas numa travessa o feijão verde, coloque por cima a carne, os temperos picadinhos e por cima de tudo a farofa. Enfeite com coentro e sirva.
Carne de Sol
A carne de sol é um prato típico do sertão pernambucano. A carne de boi é salgada e deixada ao sol até atingir o ponto ideal. Na hora do preparo, é necessário deixá-la de molho em água para dessalgar e depois mergulhar no leite por algumas horas para que amacie bem e não endureça. Esta carne é encontrada já pronta nos mercados públicos, feiras e supermercados da região.
800g de carne de sol em um único pedaço
1 litro de leite Manteiga de garrafa (derretida)
300g de queijo de coalho cortado em fatias bem grossas.
Abra a carne ao meio no sentido do comprimento fazendo uma espécie de bife bem grande. Deixe a carne de sol de molho na água por 12h, trocando a água 1 vez e depois mais 4 horas de molho no leite. Enxugue e leve para fritar na manteiga, em fogo baixo, cuidando para que não endureça nem resseque. Coloque em uma travessa e mantenha aquecida. Aqueça ligeiramente as fatias de queijo sem deixar dourar, só para que comecem a derreter. Arrume o queijo por cima da carne e sirva acompanhado de manteiga de garrafa, feijão verde, arroz branco, macaxeira cozida e farofa.
Charque à Brejeira
Também um prato do sertão. A carne de charque é desfiada em grandes pedaços e refogada nos temperos. Pode ser servido como petisco ou como prato principal, acompanhada de arroz branco.
500g de charque cozida e desfiada em pedaços grandes 1 tomate,
1 cebola,
1 pimentão cortados em fatias finas
2 dentes de alho amassados Óleo,
sal e pimenta.
Refogue a charque em pouco óleo e antes que doure, junte os tomates, a cebola, o pimentão e o alho. Refogue por mais alguns minutos e sirva quente. Bredo de Coco Em Recife é imperdoável não ter o bredo de coco à mesa na Sexta-Feira Santa. Sirva-o de preferência acompanhado de arroz também cozido no leite de coco. 2 maços de bredo (verdura típica da região) 250ml de leite de coco 4 tomates 1 cebola média picada 2 dentes de alho amassados Coentro picado 2 colheres de sopa de azeite de oliva Sal e pimenta a gosto Destaque as folhas do bredo, lave-as e leve para escaldar para tirar o visgo. Escorra e reserve. Faça um molho fritando a cebola e o alho no azeite. Junte os tomates e deixe cozinhar até encorpar. Junte o coentro e tempere com sal e pimenta. Acrescente o bredo e deixe cozinhar cerca de 10 minutos. Junte o leite de coco e assim que levantar fervura apague o fogo.
Desenvolvimento Humano

O índice de desenvolvimento humano é o índice que avalia a qualidade de vida das pessoas em praticamente todos os paises e não considera somente os indicadores econômicos.
O IDH varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de um for o índice, maior o desenvolvimento humano do pais. Em geral há 3 níveis de classificação pelo IDH.
Os paises com IDH maior que 0,800 são classificados como de alto desenvolvimento humano.
Caso estejam entre os índice de 0,500 a 0,79,9, apresentam médio desenvolvimento humano.
Abaixo de 0,500 são considerados paises com baixo desenvolvimento humano.
O índice dos paises desenvolvidos
As maiorias dos paises com alto IDH estão localizadas na parte norte. Nesse grupo a expectativa de vida, em geral, ultrapassa os 75 anos as taxas de analfabetismo são baixas, alguns paises chegam ater mais de 95% de sua população adulta alfabetização.

FONTE: Livro de Geografia 7ª Escola Norberto Schwantes

Economia de Pernambuco

Evolução do PIB de Pernambuco

O porto de Suape
A economia de Pernambuco é baseada na agricultura (cana-de-açúcar, mandioca), pecuária e criações, bem como na indústria (alimentícia, química, metalúrgica, eletrônica e têxtil). O pau-brasil despertou a cobiça dos europeus talvez mesmo antes da descoberta do Brasil.
A economia do estado, após ficar estagnada durante a "década perdida" de 1985 a 1995, vem crescendo rapidamente do fim do século XX para o começo do século XXI. Em 2000, o PIB per capita era de R$ 3.673, totalizando um crescimento de mais de 40% nesse período, e mais de 10% ao ano.
Desde o início da dominação portuguesa, o estado foi basicamente agrícola, tendo destaque na produção nacional de cana-de-açúcar devido ao clima e ao solo tipo massapê. Nas últimas décadas, porém, essa quase dedicação exclusiva à produção de açúcar e álcool da cana-de-açúcar vêm terminando.
Vêm sendo explorados recentemente novas fontes de extrativismo, além de floricultura e o setor industrial em torno da empresa de Suape, fundada em 1979. Os principais empreendimentos são dos setores alimentício, químico, materiais elétricos, comunicações, metalúrgica e minerais não-metálicos. Também tem grande destaque internacional a produção irrigada de frutas ao longo do rio São Francisco - quase que totalmente voltada para exportação - concentrada no município de Petrolina, em parte devido ao aeroporto internacional, com grande capacidade para aviões cargueiros do município. O município de Gravatá é um dos principais produtores de flores temperadas do Nordeste.
O crescimento da monocultura de cana-de-açúcar (aumento de 20% entre a safra de 1999 e a de 2000) vem diminuindo a cada ano, e eventualmente será nula, posteriormente tendendo a regredir. Perde espaço para a indústria, comércio e serviços no estado.
O Estaleiro Atlântico Sul está em construção atualmente no município de Ipojuca, a 40KM de Recife, e será o maior estaleiro do hemisfério sul.

Indústria e tecnologia
Entre 1997 e 1999, a empresa de Suape - grande complexo industrial e portuário do litoral sul de Pernambuco - teve crescimento de 16,7%. O estado tem a segunda maior produção industrial do Nordeste, ficando atrás apenas da Bahia. No período de outubro de 2005 a outubro de 2006, o crescimento industrial do estado foi o segundo maior do Brasil - 6,3%, mais do dobro da média nacional no mesmo período (2,3%).
Outro segmento que merece destaque é o da extração mineral. O pólo gesseiro de Araripina é o fornecedor de 95% do gesso consumido no Brasil.
O pólo de informática do Recife - o Porto Digital - apesar de criado há apenas 6 anos, está entre os cinco maiores do Brasil. Emprega cerca de três mil pessoas, e tem 3,5% de participação no PIB do estado. Em 2007, o Porto Digital foi premiado como o Melhor Parque Tecnológico/Habitat de Inovação do Brasil, por meio do Prêmio Nacional de Empreendedorismo Inovador 2007, entregue pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).
Papel de Centralizador Econômico
Por sua posição geográfica e disposições históricas, o estado atua como um centralizador econômico no Nordeste há séculos. Num raio de 300km do Recife, concentram-se 12 milhões de pessoas, R$ 54,7 bilhões de PIB, mais da metade dos centros de pesquisa do Nordeste, quatro grandes portos e dois aeroportos internacionais. Ao estender o raio para 800 km , temos 90% do PIB de toda a região Nordeste.
Indicadores

PIB 1999
Agropecuária 7,7% Indústria 33,3% Comércio e Serviços 59%
Exportações 2001
Açúcar 40% Petroquímicos 11% Peixes e Crustáceos 10%
Frutas 9% Materiais Elétricos 9% Outros 21%
PIB - O Produto Interno Bruto de Pernambuco foi de R$ 42.260.926 mil em 2003, correspondente a 2,7% do PIB nacional. Em 10 anos, o PIB aumentou mais de cinco vezes (1994-2004).
Exportações - O principal produto exportado pelo estado é a cana-de-açúcar cultivada na Zona da Mata. Em 2001, as exportações totalizaram US$ 335 milhões.
Empregos - O estado foi o segundo no Nordeste em saldo de empregos em 2007, com 46.348 empregos, atrás apenas da Bahia.
Energia elétrica
Após a privatização da CELPE (vendida para a espanhola Iberdrola), o Estado passou a comprar a maioria de sua energia da Termopernambuco, termelétrica do grupo Neoenergia, que por sua vez tem a CELPE como distribuidora, passando a ter uma das tarifas de energia elétrica mais caras do país.
FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_de_pernambuco

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Geografia de Pernambuco

Ficha técnica
Área 98.938 km²
Relevo
Planície litorânea sedimentar limitada pelo Planalto da Borborema, que termina com a Depressão Sertaneja.
Ponto mais elevado
Pico do Papagaio (Pernambuco), no município de Triunfo. Rios principais
São Francisco, Capibaribe, Ipojuca, Una, Pajeú.
Vegetação
Mangues e mata Atlântica no litoral, caatinga no Agreste e Sertão.
Clima
Tropical no litoral, semi-árido no Agreste e Sertão.
Municípios mais populosos
Recife (1.533.580), Jaboatão dos Guararapes (665.387), Olinda (391.433), Paulista (307.744), Caruaru (289.152), Petrolina (268.004), Cabo de Santo Agostinho (172.150), Camaragibe (150.354), Garanhuns (128.398), Vitória de Santo Antão (125.563)
Hora local -3
Gentílico Pernambucano
Pernambuco é um dos menores estados do país. Apesar disso, possui paisagens variadas, entre elas estão: serras, planaltos, brejos, semi-aridez no sertão, e diversificadas praias na costa. O estado tem altitude crescente do litoral ao sertão. As planícies litorâneas tem baixa altitude de até 200m, apresentando relevo peneplano (mamelonar), e alguns pontos do planalto da Borborema ultrapassam os 1000m de altitude. Na margem oeste da mesorregião Agreste, há a Depressão Sertaneja, uma depressão relativa com altitude média de 400m que se estende até a margem oriental da Chapada do Araripe.
Faz divisa com Paraíba e Ceará ao norte, Alagoas e Bahia ao sul, Piauí ao oeste e o oceano Atlântico ao leste. Tem 187 km de costa, excluindo a costa do arquipélago de Fernando de Noronha. O arquipélago é visitado por turistas do mundo todo e nativos do estado, que em geral partem do porto do Recife Antigo em cruzeiros internacionais.
Mais da metade do estado é localizado no Sertão, exclusivamente no oeste do estado, é também uma Mesorregião do estado e da Região Nordeste. É um lugar onde há escassez de chuvas, e o clima é semi-desértico (semi-árido), devido à retenção de parte das precipitações pluviais no Planalto da Borborema e correntes de ar seco provenientes do sul da África, entre outros, a vegetação típica é pobre, a Caatinga, os solos são inférteis e as temperaturas são algumas das mais elevadas do país, os índices de insolação são bastante elevados, e na região as secas podem durar por um longo tempo, pois a média anual não supera os 500 milímetros, sendo que em muitos anos as chuvas não alcançam 200 milímetros anuais e ocorrem num curto período de 5 a 10 dias.
Rios
São Francisco, Capibaribe, Ipojuca, Una, Pajeú e Jaboatão são os rios principais. O São Francisco é de importância vital para o interior do estado, principalmente para distribuição de umidade através de irrigação. Veja lista de rios de Pernambuco
Litoral
É característica do litoral norte suas formações geográficas mais variadas - ilhas fluviais como Itamaracá, diversos rios e suas desembocaduras, bancos de areia, entre outros. A fauna é variada, destacando-se as aves migratórias que periódicamente chegam à ilha Coroa do Avião e Fernando de Noronha. Ambas as ilhas têm estações de pesquisa ambiental.
Municípios mais populosos
As cinco cidades mais populosas do estado são: Recife (1.533.509), Jaboatão dos Guararapes (665.722), Olinda (392.510), Paulista (307.030) e Caruaru (289.655), segundo dados do IBGE de 2007.

Geografia de Pernambuco

Fauna

A caatinga é um bioma que se concentra na região nordeste do Brasil. Ocupando cerca de 12% do território nacional, ela cobre grandes faixas do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e também um pedaço do norte de Minas Gerais.
Nas regiões de caatinga o clima é quente, com prolongadas estações secas. O regime de chuvas influencia a vida de animais e vegetais: trata-se de um sistema pobre em biodiversidade quando comparado a outros ecossistemas brasileiros. Não há grande variedade de espécies da fauna e a vegetação se caracteriza por arbustos tortuosos, com aspecto seco e esbranquiçado por quase todo ano. Este aspecto deu nome ao bioma: caatinga vem do tupi e significa mata branca (caa – mata e tinga – branca).
Fauna de Pernambuco










A maioria dos animais da caatinga tem hábitos noturnos, o que evita que se movimentem em horas mais quentes. Os lagartos são muito comuns na região: 47 espécies deles já foram catalogadas. Entre elas estão o calango verde e o calanguinho. Ainda entre os répteis também se destacam as serpentes. Até agora foram encontradas 45 espécies de serpentes. A cascavel é uma das cobras mais vistas na caatinga.
Os anfíbios são animais numerosos na caatinga. Para falar dos mais conhecidos, podemos citar o sapo cururu e a jia de parede.
Preá.












Algumas aves são moradoras típicas da caatinga. É o caso do carcará, da asa-branca e da gralha-canção. Neste bioma, vivia a ararinha azul, vista pela última vez na natureza em 2000 e considerada extinta pelo Ibama.
Também existem muitos mamíferos na caatinga. Entre as árvores secas e em terrenos pedregosos, vivem onças, gatos selvagens, capivaras, gambás, preás, macacos-prego, e o veado catingueiro, também ameaçado de extinção como a ararinha azul.

Vegetação

Quando falamos em caatinga sempre vem às nossas cabeças a imagem de um ambiente árido, seco, com árvores quase sem folhas e esbranquiçadas. Bom, realmente é assim que a vegetação da caatinga se apresenta em grande parte do ano. Entretanto, em época de chuvas, a caatinga muda seu aspecto: a paisagem fica verde e aparecem até flores.
A vegetação da caatinga é composta por plantas xerófitas. Isto porque ela é formada por espécies que acabaram desenvolvendo mecanismos para sobreviverem em um ambiente com poucas chuvas e baixa umidade. No bioma são comuns árvores baixas e arbustos. Espinhos estão presentes em muitas espécies vegetais. Nos cactos, por exemplo, eles são folhas que se modificaram ao longo da evolução, fazendo com que a perda de água pela transpiração seja menor.
Ainda para evitar a perda de água, algumas plantas simplesmente perdem suas folhas na estação seca. Por isso, parece que toda a vegetação está morta, sem folhas, sem verde, só caules e troncos secos e retorcidos. Mas não está. Na verdade, as plantas permanecem vivas, utilizando, por exemplo, suas raízes bem desenvolvidas para obter água armazenada no solo. Outras espécies desenvolvem raízes na superfície, o que lhes permite, no período das chuvas, absorver o máximo possível da água que cai sobre os terrenos. Existem espécies que apresentam outra solução para o problema: elas mesmas armazenam água. É o caso dos cactos.
Os cactos são muito representativos da vegetação da caatinga. Mas não são os únicos representantes. Mesmo com o curto período de chuvas, existe uma variedade de espécies vegetais. Entre elas estão o mandacaru, a coroa-de-frade, o xique-xique, o juazeiro, o umbuzeiro e a aroeira.
Solo

De forma geral, o solo é raso, rico em minerais, mas pobre em matéria orgânica, já que a decomposição desta matéria é prejudicada pelo calor e a luminosidade, intensos durante todo ano na caatinga.
Fragmentos de rochas são freqüentes na superfície, o que dá ao solo um aspecto pedregoso. Este solo com muitas pedras dificilmente armazena a água que cai no período das chuvas.
A presença de minerais no solo da caatinga é garantia de fertilidade em um ambiente que sofre com a falta de chuvas. Por isso, nos poucos meses em que a chuva cai, algumas regiões secas rapidamente se transformam, dando espaço a árvores verdes e gramíneas.

Relevo

Pedras nas alturas. Foto: onordeste.com
O relevo da caatinga apresenta duas formações dominantes: planaltos e grandes depressões. Como você já viu, são comuns fragmentos de rochas na superfície do solo. Nas regiões mais altas, estes fragmentos também existem. É comum olhar para planaltos nordestinos e ver em seus topos grandes pedras, parecendo que irão rolar a qualquer momento! Mas fique tranqüilo, pode passear pela caatinga sem medo, pois estas pedras são normais no relevo deste bioma.
As depressões são terrenos aplainados, normalmente mais baixos que as áreas em seu entorno e que podem apresentar colinas. As maiores depressões da região são a Sanfranciscana, a Cearense e a do Meio Norte.
Situado nos estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Alagoas, o planalto da Borborema é uma formação que se destaca, com altitudes variando em média entre 650 e 1000 metros. Em alguns pontos, esta marca é ultrapassada: o pico de Jabre, na Paraíba, chega a 1.197 metros e o pico do Papagaio, em Pernambuco, a 1.260 metros.
O planalto é uma grande barreira para as nuvens carregadas de umidade que vêm do oceano Atlântico em direção ao interior. Quando essas nuvens encontram este "paredão", elas se condensam, provocando chuvas nas regiões mais baixas do lado oriental do planalto, ou seja, o lado voltado para o oceano. As nuvens não conseguem ultrapassar o planalto da Borborema. Isto dificulta a ocorrência de chuvas do lado ocidental, que é marcado pela seca. Este lado seco é o que faz parte do bioma caatinga.

Água

Os rios que fazem parte da caatinga brasileira são, em maioria, intermitentes ou temporários. Isto quer dizer que estes rios secam em períodos em que não chove. No caso deste bioma, onde há escassez de chuva durante maior parte do ano, os rios que nascem na região ficam secos por longos períodos.
Rio São Francisco/SE. Foto: Fernando Zarur.
Rios que nascem em outros lugares, como o São Francisco e o Parnaíba, são fundamentais para a vida na caatinga, pois atravessam os terrenos quentes e secos em seu caminho para o mar. Estes rios são tão importantes que deram nome a duas bacias hidrográficas que banham o território: a Bacia do Rio São Francisco e a Bacia do Rio Parnaíba. A Bacia Costeira do Nordeste Oriental também está localizada nesta região.
Para enfrentar a falta de água nas estações secas, os moradores da caatinga constroem poços, cacimbas e açudes. Mesmo com estes mecanismos, na maior parte das vezes, só conseguem obter água salobra, imprópria para consumo.

Clima
O clima da caatinga é chamado de semi-árido. São características desse tipo de clima a baixa umidade e o pouco volume pluviométrico, ou seja, uma quantidade reduzida de chuvas. Já falamos sobre isso neste texto antes, mas vamos reforçar, pois se trata de um aspecto fundamental da caatinga: são longos os períodos de ausência de chuvas, podendo chegar a oito ou nove meses de seca por ano.
Este clima irregular influencia o curso dos rios, que secam em determinadas épocas; diminui a disponibilidade de água para plantas, animais e para os homens; aumenta a aridez do ambiente. O clima é então um fator determinante na caatinga: ele acaba definindo a paisagem e os hábitos dos moradores deste bioma.
Fontes de informação:
IbamaMREBiosfera da caatinga